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quarta-feira, 20 de março de 2019

DELEGADO FALA SOBRE POLÊMICA ENVOLVENDO DEMORA DE RETIRADA DO CORPO DO AÇUDE DO MACHADO


 O delegado Seccional Dr. Flaubert Queiroz da 17º DESEC (Delegacia Seccional) em entrevista concedida ao radialista Erivaldo Silva, falou sobre a polêmica envolvendo o abandono de um corpo no Açude do Machado no Sítio Bandeiras na zona rural do Brejo da Madre de Deus e encaminhamento do cadáver ao IML da cidade de Caruaru.
 Para melhor entender, o corpo de Maria Julieta da Silva, de 27 anos de idade, que se afogou no referido manancial, passou mais de dez horas no local, após ser encontrado sem vida. Um popular revoltado com a situação, gravou um vídeo durante a noite, mostrando o cadáver em situação de abandono, sem nenhum isolamento da área do fato. Clique e relembre.
 De acordo com Dr. Flaubert, a Polícia Civil só tomou conhecimento do ocorrido às 18 horas e considera que houve falta de comunicação.
 “O primeiro problema que aconteceu na verdade, foi a comunicação. A Delegacia só foi notificada dessa situação às 6 horas da tarde. Outra coisa, se postou alguns vídeos e a gente tomou conhecimento, mesmo, através da própria imprensa, que o local onde aconteceu o afagamento foi totalmente violado, o corpo foi retirado, foi mexido e já não tinha mais como a gente solicitar a perícia ao IC - Instituto de Criminalística”, destacou.
 Ainda de acordo com o Delegado Seccional, outra ocorrência de um suposto sequestro na cidade de Santa Cruz do Capibaribe, também acabou atrasando os trabalhos da Polícia Civil.
 “Houve um fato digamos assim, mais gravoso na Delegacia de Santa Cruz, não mais gravoso, mas tão grave quanto, que foi um anúncio de um possível sequestro, então, toda a Delegacia se mobilizou para ir atrás dessa situação”.
 “Imediatamente, assim que tão logo soubemos da situação, enviamos uma equipe para fazer pelo menos um levantamento mínimo do local e liberar o corpo. Obviamente, é uma coisa que trouxe um pouco de incômodo para a população, tem a questão do respeito ao corpo, mas infelizmente, devido a nossa demanda aconteceu esse fato”, completou Queiroz.
 Dr. Flaubert Queiroz aproveitou a oportunidade para alertar as pessoas, que é um crime mexer no corpo, violar qualquer área de morte, seja ela homicídio ou natural.
 “As pessoas têm que entender que quando a um corpo no local, as pessoas não podem mexer no corpo, quando há uma morte, seja ela de homicídio ou mesmo natural, a área do crime tem que ser isolada, tem que permanecer isolada. A quantidade de curiosos é muito grande”, enfatizou.
 Os procedimentos, de acordo com o entrevistado, seria a GCM – Guarda Civil Municipal – do Brejo ter comunicado a Delegacia ou a Polícia Militar sobre o fato, no entanto, considerou o caso como uma pequena falha de comunicação.
 “Eu creio que houve um pequena falha de comunicação da própria Guarda do Brejo da Madre de Deus. Deveria ter comunicado a Delegacia ou ao Batalhão para fazer o resguarde do corpo até a chegada da equipe, mas tudo bem, a situação já foi devidamente cuidada, o corpo já foi encaminhado e nossos pêsames à família”.
Ouça a entrevista:
 A reportagem entrou em contato com o secretário Executivo de Defesa Social do Brejo, Walter Procópio, que sustentou que a Polícia Militar havia sido avisada e que a própria mãe da vítima, informou a GCM que já havia comunicado a Polícia Civil.
 “A guarnição entrou em contato com o plantonista da Guarda em Brejo para comunicar a Delegacia do Brejo, mas foram informados que não havia delegado de plantão para mandar”, informou o secretário.
Do: Blog Agreste Notícia

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