O Ibope divulgou na última terça-feira (11) o
resultado da mais recente pesquisa de intenção de voto na eleição presidencial.
A pesquisa ouviu 2.002 eleitores entre sábado (8) e segunda-feira (10). A
margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
O candidato do PSL Jair Bolsonaro lidera com
larga vantagem, alcançando 28%, enquanto que o segundo lugar, Ciro Gomes (PDT)
somou apenas 11 e ficou empatado tecnicamente com os candidatos Mariana Silva
(Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB) que aparecem com 9% cada.
O candidato que substituiu o ex-presidente
Lula, Fernando Haddad (PT) vem logo atrás com 8%. Alvaro Dias (Podemos), João
Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB) têm 3% das intenções de votos cada um.
Os candidatos que obtiveram
apenas 1% foram Vera (PSTU) e Cabo Daciolo (Patriota). Guilherme Boulos (PSOL),
João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram.
Os entrevistaram que demonstraram interesse de
votar Branco/nulos somam 19% e os que Não sabem/não responderam representam 7%.
Evolução da intenção de voto – Comparando a evolução da intenção de voto dos
candidatos que ocupam as seis primeiras posições da pesquisa, observasse que
Jair Bolsonaro cresceu 6% percentuais da primeira pesquisa divulgada em Agosto
(quando ele tinha 20%), para a que foi divulgada na última terça-feira. No
levantamento feito pelo IBOPE no início do mês, o Socialista Liberal já havia
registrado um aumento nas intenções de votos de 2%.
Marina que na primeira pesquisa IBOPE tinha 12
pontos percentuais, se manteve em 12% no início de Setembro e agora caiu para 9%.
Enquanto que Ciro que na primeira aferição tinha 9%, passou para 12 na segunda
e agora oscilou um ponto para beixo.
Geraldo iniciou com 7% na primeira pesquisa,
subiu dois pontos percentuais na segunda e se manteve com 9% no levantamento divulgado
essa semana.
Fernando Haddad cresceu 4 pontos percentuais,
já que iniciou com quatro, foi para 6% no início do mês e agora aparece com 8%.
Alvoro Dias alcançou 3 pontos nas três pesquisa IBOPE.
Simulações de 2º turno – O IBOPE ainda avaliou vários cenários sobre
um possível segundo turno. Confira:
Rejeição - O Ibope também mediu a taxa de rejeição de todos os
candidatos (em que o eleitor diz que não votará de jeito nenhum). Nesse item,
os entrevistados puderam escolher mais de um nome e o mais rejeitado com 41% é
Jair Bolsonaro seguido de Marina Silva e Haddad com 24% e 23%, respectivamente.
Geraldo Alckmin vem logo atrás com 19 seguido por Ciro Gomes com 17% e Henrique
Meirelles com 11%. Os que não votariam de jeito nenhum em Cabo Daciolo, Eymael,
Guilherme Boulos e Vera são 11% cada, enquanto que 10% não votam em João Amoêdo.
Alvaro Dias tem 9% de rejeição e João Goulart
Filho 8%, enquanto 2% dos entrevistados afirmaram que poderiam votar em
qualquer um dos candidatos e 11% não souberam/não responderam.
Evolução da rejeição – Comparando a evolução da taxa de rejeição
dos seis primeiros colocados na pesquisa, observamos que em Agosto, o candidato
Jair Bolsonaro era rejeitado por 17%, foi para 44% no início do mês e agora
baixou em três pontos percentuais sua rejeição.
A rejeição de Geraldo Alckmin caiu 6 pontos
percentuais da primeira para a pesquisa dessa semana. No início do mês já havia
oscilado para baixo de 25 para 22%. Em Agosto os que não votariam em Marina Silva
representavam 23%, passou para 26% no levantamento divulgado no início de
Setembro e agora significam 2 pontos a menos.
Ciro era rejeitado na primeira pesquisa por
21%, passou 20%, enquanto agora representa 17%, apresentando uma queda no nível
de rejeição de 5% do primeiro levantamento para o que foi divulgado na terça.
Quando o assunto é rejeição, a que mais
cresceu foi do candidato do Partido dos Trabalhadores, que subiu de 16% em Agosto
para 23% no início do mês e acrescentou agora se manteve.
Por fim, Alvoro Dias era rejeitado em Agosto
por 11% dos entrevistados, subiu para 13% no segundo levantamento, número esse
que caiu para 9% na última pesquisa.
A pesquisa IBOPE foi registrada no Tribunal
Superior Eleitora (TSE): BR-05221/2018 e o nível de confiança é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de
95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a
margem de erros.
Do: Blog Agreste Notícia
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