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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

VEREADOR JÚNIOR GOMES DIZ QUE PRÉ-CANDIDATURA DE ALESSANDRA NÃO TEM LEGITIMIDADE PERANTE O GRUPO

 O vereador de Santa Cruz do Capibaribe, Júnior Gomes (PSB), voltou a falar sobre o rompimento político do prefeito Edson Vieira (PSDB) e do deputado estadual Diogo Moraes (PSB). Em entrevista concedida ao radialista Alberes Xavier apresentador do programa Cidade em Foco, o vereador socialista chegou a afirmar que a pré-candidatura de Alessandra Vieira (esposa do prefeito) não tem legitimidade perante o grupo e que Edson tomou a decisão de forma isolada.
  “O que a gente quer passar para a população é que nosso grupo é importante para Santa Cruz do Capibaribe e que não existem nenhum dono de grupo, embora a gente reconheça todo o trabalho que vem sendo feito pelo prefeito Edson, toda a trajetória, a contribuição, mas isso não significa dizer que você seja dono de grupo ou maior do que o grupo” disparou.
 Júnior se queixou da falta de diálogo do prefeito com o grupo denominado ‘Boca Preta’ e comparou a postura de Edson Vieira com a do ex-prefeito e ex-deputado federal José Augusto Maia que faz oposição.
 “Todo mundo que se diz líder, precisa acima de tudo, conversar com os membros do grupo, não somente com os vereadores, mais também com as lideranças, com as pessoas que estão no dia-a-dia nas comunidades, até porque são essas pessoas que contribuem diretamente para que o prefeito seja eleito. A gente passou um bom tempo, isso desde 2010, a gente coordenou junto com os amigos a campanha de Edson para deputado estadual, quando Edson foi candidato a prefeito, a primeira vez em 2012, em 2016 também, enfim, todas as campanhas sempre tiveram esse diálogo, sempre tivemos essa conversa, é tanto que, vem dando certo até agora. O que observamos nesse ano de 2018, uma posição isolada do prefeito Edson, uma decisão junto com o deputado Bruno Araújo, sem consultar o grupo, sem ouvir os vereadores, sem dialogar com ninguém, então é isso que a gente combate, nós não estamos sendo contra ninguém, mas queremos que o grupo permaneça da forma que vinha trabalhando, com diálogo, com conversa e as coisas dando certo”, disse completando: “Eu fiz até um paralelo com os nossos adversários, a partir de 2012 quando José Augusto Maia era deputado federal, se sentia dono do grupo, se sentia maior que o grupo, maior que as lideranças, decidiu ser candidato a prefeito, veja o resultado do grupo. Então no grupo ‘Taboquinha’ vinha dando tudo certo, eles tinham conquistado vitórias, Zé Augusto tinha sido prefeito duas vezes, elegeu Toinho do Pará, foi deputado federal, então veja, tudo dando certo, a partir de uma decisão isolada do então deputado Zé Augusto, a coisa desandou e taboquinha não ganhou mais [...] e é isso que pode acontecer a partir dessa decisão do prefeito Edson”.
 Na oportunidade, o vereador Júnior reconheceu a importância de Alessandra e do seu trabalho, porém considerou que a pré-candidatura dela não tem legitimidade perante o grupo na cidade e relembrou que Edson passou por algo semelhante na eleição de 1998.
  “Alessandra tem legitimidade eleitoral, tem titulo de eleitor e quem vota pode ser votado, é filiada a um partido político, sem nenhum problema, legitimidade e capacidade, tem também, é uma ótima pré-candidata, cidadã do bem, de família descente, trabalhadora, enfim, agora legitimidade perante o grupo não, pois não foi conversado com o grupo, é uma situação que o próprio prefeito Edson Vieira passou em 1998 e a gente estava juntos, quando Edson era o candidato e o próprio Zé Augusto disse ‘não, o candidato sou eu!’, então agora se repete, agora com Edson trazendo para o grupo uma situação desconfortável para ele em 1998”.

Do: Blog Agreste Notícia

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