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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

ALEPE LANÇA CARTILHA DE PREVENÇÃO CONTRA ALIENAÇÃO PARENTAL

 Foi lançada pela ALEPE, na última quarta-feira, a cartilha de orientação e prevenção contra a alienação parental. O documento foi criado por um Grupo de Trabalho, composto por especialistas do tema. A coordenadora geral do projeto e procuradora-chefe da Procuradoria de Sistematização da Legislação Estadual da Assembleia, Juliene Viana, explica que a publicação seguiu a linha de outras já lançadas pela Casa, como as cartilhas sobre a Síndrome de Down e o Transtorno do Espectro do Autismo.
 “A cartilha foi toda elaborada aqui dentro da Assembleia, com conteúdo elaborado por profissionais ligados ao Tribunal de Justiça e à Faculdade DeVry, e também uma psicóloga ligada ao Conselho Regional de Psicologia. Então elas foram as redatoras da cartilha, mas seguindo um formato que a gente já vem adotando para as outras duas cartilhas que a gente lançou, de ser algo sucinto, de ser em tópicos. Mais uma atitude de política pública da Assembleia para a sociedade, mais uma cartilha informativa”.
 O Presidente da Alepe, deputado Guilherme Uchoa, do PDT, abriu os trabalhos. O deputado Zé Maurício, do PP, que propôs o encontro, afirmou que a alienação parental ocorre geralmente entre casais que se separam.
 “A dissolução, quando ela é mal resolvida, a tendência é o cônjuge querer negativar o outro cônjuge. Chegando a um ponto extremo, de tentativa de suicídio de uma criança, de um jovem, que está em fase de desenvolvimento. Muitas vezes, até involuntariamente a pessoa faz uma alienação parental”.
 Uma lei federal de 2010 define como alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente, que prejudique o vínculo com o genitor. O ato pode ser promovido por um dos pais, pelos avós ou por quem tenha o menor sob a sua autoridade. A prática constitui abuso moral e fere o direito fundamental do jovem à convivência familiar saudável. A psicóloga e chefe do Centro de Apoio Psicossocial do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Helena Ribeiro, apresentou o conteúdo da cartilha.
 “Foi um texto elaborado pensando em como ajudar as pessoas a reconhecerem a alienação e combaterem. Desde explicar o que é alienação parental, os prejuízos, quais são as condutas alienatórias, a legislação, o trabalho de perícia, quando o processo chega na Justiça o que acontece, até a informação de sites, para complementar informações, de vídeos, de bibliografia”.
 De acordo com a cartilha, as vítimas de alienação parental ficam mais propensas a ter baixo rendimento escolar, dificuldades de relacionamento e distúrbios psicológicos, como depressão. O documento deve ser disponibilizado em escolas públicas e privadas de Pernambuco, conforme lei estadual de 2014, de iniciativa do deputado Zé Maurício. A cartilha sobre alienação parental pode ser acessada no site da Assembleia, www.alepe.pe.gov.br, na seção de publicações.

Do: Blog Agreste Notícia

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