O resultado da
operação “Hostes” deflagrada na manhã desta terça-feira (15) em Santa Cruz do
Capibaribe, no Agreste Setentrional de Pernambuco, foi apresentado em uma
coletiva com a imprensa no início da tarde, na 17ª Delegacia Seccional (DESEC).
A operação
que teve o objetivo de cumprir oito mandados de prisão e sete de busca e
apreensão, envolveu 68 policiais civis (delegados, agentes, comissários e
escrivães), além 105 policiais militares e 45 policiais da Corregedoria Geral
de Defesa Social.
Ainda de
acordo com as informações, o alvo era uma organização criminosa formada por
policiais militares e populares que foram investigados durante dez meses, por
crimes de homicídio, concussão, porte ilegal de arma de fogo, comércio ilegal
de arma de fogo e munições, bem como, de usurpação de função pública e formação
de milícia.
Supervisionada diretamente pela Chefia da
Polícia Civil de Pernambuco e coordenada pela Diretoria Integrada do Interior 1
(DINTER 1), a operação conseguiu cumprir seis dos oito mandados de prisão, três
deles contra policiais militares.
“Nós cumprimos seis mandados, três deles contra policiais militares e os outros três contra populares que trabalhavam junto com os miliares na formação dessa milícia”, informou Joselito Amaral – Chefe da Polícia Civil.
Ainda de
acordo com Amaral, pelo menos dois militares estão na condição de foragidos da
justiça, mas que para eles, nos próximos oito dias, só haverá uma alternativa que
é a de se entregar a justiça ou serão demitidos da corporação por abandono do
emprego.
“A operação teve início com a Divisão de Homicídios do Agreste sediada em Caruaru, tendo a frente o delegado Bruno Vital que conseguiu durante esses dez meses identificar e individualizar a conduta de cada um dos integrantes dessa organização criminosa. Na verdade são bandidos travestidos de policiais que cometiam vários delitos em várias cidades do estado, como Recife, Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Taquaritinga do Norte”, explicou Amaral.
O
grupo, de acordo com o Chefe da PCPE, é responsável por pelo menos seis
homicídios, mas que, com a colaboração premiada esse número poderá ser bem
maior.
“Os populares que foram presos, se passavam por policiais durante suas ações criminosas”, foi o que informou Joselito Amaral que vai revelar os nomes e participação de cada um dos envolvidos, em outra coletiva que deverá ocorrer amanhã.
Ouça a entrevista:
Do: Blog Agreste Notícia
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