A Justiça Federal condenou três instituições (Instituto
Superior de Educação de Floresta (ISEF), a Faculdade de Desenvolvimento e
Integração Regional (FADIRE) e a empresa Alinne Naiany Souza Silva de Lima) que
ofereciam cursos superiores irregulares em Caruaru, no Agreste do Estado; e Chã
Grande, na Mata Norte de Pernambuco.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o
esquema servia para lesar os estudantes.
"As três entidades participavam de esquema para ludibriar e lesar alunos, que acreditavam estar matriculados nos cursos superiores de administração, pedagogia, serviço social e gestão ambiental".
Ainda segundo o MPF, as instituições de ensino foram
credenciadas pelo Ministério da Educação (MEC) para ofertar os cursos apenas
nos municípios que têm sede: Floresta, no Sertão; e Santa Cruz do Capibaribe,
no Agreste.
"A emissão irregular dos diplomas do curso de pedagogia seria feita por uma instituição e dos demais, pela outra, em um esquema clandestino de intercâmbio de certificados. Uma pessoa jurídica recebia os pagamentos dos alunos pelos cursos irregulares ofertados", detalhou o MPF.
De acordo com a sentença judicial, os condenados montaram
uma enganosa organização.
"Uma enganosa organização assemelhada ao sistema de franquias foi montada para funcionar como instituição privada de ensino superior, em desacordo com a normatização que exige autorização, reconhecimento, credenciamento, supervisão e avaliação da União".
A Justiça condenou as três entidades a pagarem R$ 500 mil
por danos morais coletivos e determinou aos alunos lesados que queiram reaver o
prejuízo sofrido, ingressarem com ações judiciais individuais.
Do: Blog Agreste Notícia
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