O prefeito de Santa Cruz do
Capibaribe, Edson Vieira, participou na manhã da quinta-feira (17), de uma
audiência pública para debater o combate à exploração do trabalho infantil no
município. O encontro aconteceu na Praça do CEU (Centro de Artes e Esportes
Unificados) e foi promovida pela Secretaria de Cidadania e Inclusão Social.
Elizabete Cristina,
Secretária de Cidadania e Inclusão Social, mediou às discussões, que
abordaram os seguintes pontos: Legislação do trabalho infantil, efeitos do
trabalho precoce, entre outros temas. A programação começou às 8h, com
credenciamento, em seguida abertura da audiência com o prefeito, posteriormente
apresentações culturais com grupo de crianças do SCFV (Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos) e palestras com a participação de Jose
Adilson, Procurador do Trabalho da cidade de Caruaru.
“Estamos em uma audiência muito importante, onde podemos mostrar um pouco do nosso trabalho sobre política pública para criança e adolescente em Santa Cruz do Capibaribe. Como prefeito, me coloco a disposição e tudo que estiver ao alcance do município, estamos atentos para fazer o melhor para o nosso povo”, disse o prefeito.
“É importante levar para a sociedade dados e discussão sobre o assunto que é uma temática dolorosa, mas que precisa ser combatida. Dessa forma, conseguiremos trazer melhorias por meio de políticas que podem mudar a vida de crianças e adolescentes de Santa Cruz do Capibaribe”, disse Elizabete Cristina, Secretária Executiva de Cidadania e Inclusão Social.
O Procurador do Trabalho em
Caruaru, José Adilson, contou sobre as causas deste mal que aflige nossa
região.
“O problema maior do combate ao trabalho infantil e a resistência das pessoas em entender ou aceitar que o trabalho infantil não deve existir. O trabalho de conscientização por meios de audiências como essa faz mais efeito as vezes que punições, não adiantam só punir, convencer que o trabalho infantil não deve existir é mais valioso”, destacou o procurador.
Entre os tipos de violação
do trabalho infantil estão a situação de rua, negligência e abandono,
discriminação, violência física, violência sexual, tortura, tráfico de criança
e adolescente, e violência psicológica. A denúncia apresentada poderá ser
acompanhada de uma foto tirada no momento do fato ocorrido.
O encontro contou com a
presença do COMDECA, Conselho Tutelar e Coordenadoria da Juventude.
Do: Blog Agreste Notícia Fonte: Assessoria
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