Durante a manhã desta terça-feira (22),
aproximadamente 200 pessoas realizaram um protesto contra o aumento da
violência em Santa Cruz do Capibaribe no Agreste de Pernambuco. A manifestação
que foi marcada através de redes sociais, teve início na Câmara Municipal de
Vereadores da cidade, onde acontecia uma reunião ordinária.
O
clima bastante tenso fez com que, o presidente Afrânio Marques (PDT) intervisse
várias vezes na tentativa de acalmar os ânimos dos manifestantes mais
exaltados.
Diversos cartazes foram confeccionados com
palavras de ordem e cobranças, sendo esses, exibidos durante todo o protesto
pelos manifestantes. Na oportunidade, foi levantada entre os parlamentares e os
manifestantes a possibilidade de realizar uma audiência pública com autoridades
do município e do estado.
Foi
aberto espaço para quatro integrantes do movimento que tiveram a oportunidade
de fazer uso da tribuna e apresentar críticas e sugestões para solucionar o
problema provocado pela criminalidade.
Depois de encerrada a sessão na Câmara de
Vereadores, o protesto continuou e os manifestantes foram até a Prefeitura
Municipal. Lá, a movimento contou com a presença de alguns políticos do grupo
de oposição, como os vereadores Ernesto Maia (PT), Helinho Aragão (PTB), Deomedes Brito (PT) e Carlinhos da Cohab (PTB), além do ex-deputado federal José
Augusto Maia, perdendo assim, a linha de um evento apartidário e ganhando
discursos políticos.
Como o prefeito Edson Vieira (PSDB) não se encontrava
na cidade, já que de acordo com a assessoria, cumpria agenda na Capital
Pernambuco, a secretária de Governo Priscilla Ferreira propôs que fosse formada
uma comissão entre os manifestantes para serem recebidos, mas a proposta foi
recusada.
Sem acordo, os manifestantes seguiram para
frente do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), porém não conseguiram ser
atendidos devido à promotora de justiça estar em audiência.
A reportagem do Blog Agreste Notícia conversou
com o pastor evangélico, Lucas, que foi um dos organizadores do evento.
“É um movimento que não existe um responsável, pois todos são responsáveis e o que nos levou a fazer esse movimento é a insegurança que se instaurou em nossa cidade”, pontuou.
Ouça a entrevista:
Do: Blog Agreste Notícia
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