Os servidores do Ministério Público de Pernambuco (MPPE)
se reuniram no final da tarde da última terça-feira (25) no edifício Roberto
Lira, prédio-sede do MPPE, para deliberar sobre os próximos passos que serão
dados na campanha pela reposição salarial referente ao ano de 2016. Em
assembleia, ficou decidido que haverá mais uma paralisação, na próxima
terça-feira (1º) em todo o Estado. Além disso, os trabalhadores se
prontificaram a fazer outras ações para pressionar a administração da
instituição em busca de respostas aos apelos da pauta de reinvindicações.
A categoria passou o dia mobilizada nos
prédios do MPPE, com trabalho reduzido a 30% do efetivo, como indica a lei. À
tarde, os servidores se reuniram no edifício Roberto Lira onde uma comissão
formada por membros do Sindicato dos Servidores do Ministério Público de
Pernambuco (SINDSEMPPE) foi recebida pelo subprocurador-geral de justiça, Dr.
Fernando Barros.
“Nós falamos sobre os compromissos assumidos pelo PGJ na reunião da última sexta-feira, mas houveram muitas divergências quanto aos prazos para implementação”, explicou Fernando Ribamar, presidente do SINDSEMPPE.
“Referente à nossa principal demanda, eles nos pediram mais dez dias para justificar porque não poderão promover a reposição salarial, sem sequer terem analisado a nossa contraproposta”, ressaltou Fernando.
Diante
de mais um adiamento por parte da gestão, que tem pedido vários prazos para
justificar a negativa em repor a inflação, os trabalhadores decidiram, além da
paralisação do dia 1º de novembro, participar das reuniões dos colegiados de
promotores.
“Vamos trazer faixas, cartazes, participar das reuniões para mostrar que estamos unidos, mobilizados e que precisamos de uma resposta concreta e plausível”, continua Fernando Ribamar.
Do: Blog Agreste Notícia Fonte: Assessoria“Reconhecemos que a administração está negociando, nos recebendo, mas a categoria entende que a reposição salarial é um direito garantido pela Constituição e que precisamos que mostrem porque ela não pode ser dada, já que o portal da transparência mostra que o Ministério tem, sim, dinheiro”, lembra.
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