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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

NOTA DE REPÚDIO A MAIS UM ATO DE PERSEGUIÇÃO AO PRESIDENTE DO SINPOL, ÁUREO CISNEIROS



 Na última terça-feira, dia 20 de setembro de 2016, o presidente do SINPOL – Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco – Áureo Cisneiros, esteve mais uma vez na Corregedoria de Polícia para prestar seu interrogatório em um dos inúmeros PAD’s contra ele e demais diretores do sindicato por reivindicarem melhores condições de trabalho e denunciarem as condições indignas e desumanas as quais os policiais civis são submetidos, tanto nas delegacias quanto nos Institutos.
 No processo em que Áureo foi interrogado estavam questionando o fato do SINPOL ter denunciado, nos dias 03 e 04 de março deste ano, as péssimas condições da estrutura do IML Recife, que inclusive já causou a cegueira de um funcionário por causa de uma mosca varejeira e outros que contraíram tuberculose, além dos problemas decorrentes do mau cheiro que acometem tanto os policiais que lá trabalham quanto os populares que necessitam dos serviços do Instituto.
 A atuação de Áureo e de toda a Diretoria do SINPOL sempre foi baseada no interesse e na defesa dos direitos de todos os Policiais Civis, e nunca extrapolou os limites da legalidade, exercendo nossas funções de acordo com as garantias estabelecidas pelo Direito Sindical. O compromisso assumido com a categoria foi de defendê-la intransigentemente e assim continuaremos.
 Ocorre que, mesmo com tantas demonstrações de comprometimento e sacrifícios em prol do interesse de todos, exercendo dignamente as funções de representante de classe, infelizmente alguns policiais, em especial da Corregedoria, não honram essa nossa atuação e acabam servindo de instrumento para as perseguições perpetradas pelo Estado via Corregedoria, como o que aconteceu no dia 20 de setembro.
 Após Áureo explicar que o que foi mostrado para a imprensa nada mais era do que as reais condições de trabalho dentro do IML Recife, exigindo o mínimo de dignidade para o exercício das funções dentro do Instituto, a Comissão que julgava o PAD, reuniu-se, pasmem, em 10 minutos para dar o veredito: por UNANIMIDADE entendeu que o presidente do SINPOL cometera as infrações imputadas pelo simples exercício sindical de defender os interesses da categoria.
 Por unanimidade os “colegas” endossaram o entendimento da delegada presidente da comissão de punir Áureo. É revoltante ver que nossos próprios pares não se contrapõem às claras perseguições contra esta Diretoria que busca a melhora de todos, inclusive deles. Não estava-se falando aqui de um processo onde apurava-se desvios como extorsões, roubos, peculatos, abusos de autoridade, tortura ou qualquer crimes desse porte. O processo administrativo versa sobre o direito reivindicatório de melhores condições de trabalho exercido por representantes sindicais legitimados para isso. E os membros da comissão preferiram se deixar usar como ferramenta para impedir a reivindicação de melhorias para todos os Policiais Civis, inclusive eles. Cabe aqui ressaltar que a comissão que teve esta atitude é exatamente uma das três que tiveram seus membros estranhamente substituídos recentemente e que concentra 80% dos Processos Administrativos onde figuram diretores do SINPOL. Coincidência?
 O Governo está utilizando a Corregedoria para impedir de forma fascista o exercício do Direito Sindical mundialmente consagrado de exigir melhores condições de trabalho e salário, tentando impedir o nosso dever classista de forma abusiva e ditatorial, quando na verdade deveria apurar e punir desvios funcionais no exercício da atividade policial, o que não é o caso do nosso movimento reivindicatório. Para se ter uma ideia, os incisos a Áureo imputados são os seguintes: XXIV. Negligenciar ou descumprir a execução de qualquer ordem legítima; XLVI. Prevalecer-se, abusivamente da condição de funcionário policial. Ou seja, estão usando, forçosamente, da subjetividade que este estatuto do Policial Civil, oriundo da época da ditadura militar, proporciona.
 A diretora do SINPOL se sente traída com tais atitudes. Não queremos conivência com o errado, com o ilegal, mas, não podemos admitir que alguns “colegas” traiam a própria categoria por benefícios individuais, como polpudas gratificações, contra quem está lutando, e sendo extremamente perseguido por isso, para melhorar nossas condições estruturais, salariais e funcionais.
 Dizem que toda UNANIMIDADE é burra, neste caso ela também é COVARDE.
A Diretoria

Do: Blog Agreste Notícia

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